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Agosto/2015

Dia 03 (2ª feira) - 19h  - Prece pelos Desencarnados

Dias 04, 11 e 18  (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários 

Dias 05, 12, 19 e 26 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho

Dias 05 e 19 (4ªs feiras)  - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS

Dias 12 e 26 (4ªs feira)  - 19h - Consulta com CABOCLOS 

Dia 25 (3ª feira)  - 19h - Palestra

Dia 28 (6ª feira)  - 19h - Descarga do Templo

Informes

A Robotização da humanidade

O ser humano é um ser mutável que esta em constante evolução de sua espécie,  e sendo assim, a cada dia surgem novas necessidades que tem de ser sanadas para a que se tenha uma vida mais confortável  e cômoda.

A evolução do ser humano no decorrer da história acarretou imensas mudanças nas relações existentes entre o homem e o ambiente que o rodeia e também nas trocas interpessoais.

Em meio a esta geração na qual estamos inseridos, nos deparamos constantemente com avanços dos dispositivos de mediação da comunicação, que garantem uma interação fácil e muito prática.

O meio de comunicação entre os seres humanos deixa de ser apenas pelo contato direto entre os indivíduos, e passa a ter um equipamento tecnológico que tem o papel de mediar esta comunicação acarretando uma nova postura da humanidade a esse respeito.

Os avanços dos média fez com que o tráfego da informação desse uma grande salto, e a cada nova geração de equipamentos temos a evolução dos mecanismos que dão maior liberdade e poder ao homem sobre a máquina, que nos provoca a ilusão de controlarmos o material quando o que na verdade ocorre, por vezes, é o aprisionamento do ser à máquina.

Tornamo-nos dependentes dos dispositivos, transmitimos dados da nossa vida para eles gerirem, e  o tornamos assim uma extensão do nosso corpo, dando a eles um certo toque de humano, e esta aglutinação é feita em dupla via, pois nos tornemos também parte da máquina.

A sociedade vai nos impondo um modelo mais atual de dispositivos de média quase que diariamente e sempre munido de mensagens subliminares, incutido em nós a necessidade de consumir o que é mais novo, e que o que possuímos já esta ultrapassado,  e que não corresponderá a todas as  nossas necessidades.

A necessidade não surge de cada indivíduo,  e sim é imposta por uma indústria que rotula o que é a necessidade da humanidade naquele momento, e ao consumirmos o novo deitamos o que temos fora, causando uma produção de lixo tecnológico quase incalculável. Tudo isso pelo simples fato de o dispositivo que temos não nos dar mais a sensação de prazer e de completude por em fim suprimos todas as nossas eventuais necessidades.

Hoje não se é mais aceitável imaginar o ser humano vivendo sem seus complementos tecnológicos mediáticos, que funcionam como tentáculos facilitadores da vida cotidiana, o que leva cada vez mais a desumanização dos indivíduos e suas relações.

 

Patrícia Grigoletto

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